terça-feira, 16 de julho de 2013

Satirizando a fofura (e a submissão)

Você é meu e eu não te divido com ninguém. Eu sou sua, realizarei todos os seus desejos, te darei o céu, o mar, o infinito. Ou esperarei que você me dê tudo isso, porque mulher não toma iniciativa. Imagina só, vou ser igual a essas vadias? Não mesmo! Me guardei esse tempo todo até encontrar alguém que valesse a pena, e agora sei que estou com a pessoa certa. Há um mundo de arco-íris à frente, uma piscina de açúcar para nós dois!
Meu coração dispara, há um nó na minha garganta, você me enfeitiçou por inteiro e sinto que devo me entregar a você. E só a você. Não saberei lidar com a hipótese de te perder. Acho que eu morro, ou mato quem estiver no meu lugar. Ou te mato. Parece doentio, mas é só amor, não leve a mal! Pode fazer o mesmo comigo, até porque eu sei que a probabilidade disso acontecer é bem pequenininha. Você morreria por mim, eu por você. Romeu e Julieta. Somos um casal perfeito.
Dizem que você não me deixa viver. Dizem que você me pressiona. Dizem que você segue todos os meus passos, que você não tem noção, que você é perigoso. Do nosso amor a gente sabe, o nome disso é carinho e atenção! Dizem que você é muito ciumento, eu chamo isso de cuidado. O que importa é que quando eu estou com você me sinto feliz. Me sinto melhor que todas as minhas amigas solteiras. Acho tudo lindo e fofo.
Pode deixar, querido, eu vou pra sua casa hoje. Eu tenho medo de tentar isso, mas o amor é mais forte que tudo, maior até do que a dor que eu posso sentir. E essa dor não pode ser mais forte do que a dor de te perder porque eu não quis te satisfazer. Afinal, meu corpo te pertence. E voaremos juntos pelo infinito...


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