Poema medíocre escrito num momento de confusão.
Era uma menina desenhada por minhas mãosLeves, como leve era o vestido voando ao vento
Como balançavam nada lentos seus cabelos
Num átimo de segundo além da percepção
A fim de voar carregava alguns balões
Nas mãos que minha mão criou habilmente
Quis ser diferente, dispensou as asas
Para ganhar o mundo sem quaisquer restrições
Então me lembrei das grades e prisões
Que por vezes tentavam prender-me, ferozes
Acorrentei minha pobre criatura ao chão
Como a realidade destruía as doces ilusões
Foi quando larguei a caneta nanquim
E me afastei para ver a aparência final
Que me espantei ao vislumbrar no papel
Um reflexo total e fiel de mim.
(14/2/2012)
Mas que belo escrito Srta. Juli. Bem envolvente e agradavel de se ler...
ResponderExcluirJá estou lhe seguindo por aqui minha querida, estarei conferindo teus belos post sempre que eu poder ^^
Bjos e até breve...