Sonha, Juliana.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
parágrafo de devaneio
Às vezes eu sinto o peso de não ter aprendido teoria musical. Queria ter sido uma dessas crianças que aprenderam piano ou qualquer outro instrumento na infância. Concluo que não tenho a menor paciência pra ser autodidata a essa altura do campeonato, mesmo conhecendo autodidatas muito bons e tendo certa noção de música. A mim resta apenas cantar: eis a única arte que aprendi a exercer sem regras acadêmicas, apenas com o uso do ouvido.. O grande problema é que um cantor não sobrevive de apresentações a cappella, ainda mais em se tratando do tipo de cantora que eu queria ser. E a coisa é bastante complicada para conseguir músicos que me acompanhem: sou um tanto exigente ao pensar em quem formaria minha banda imaginária. Os músicos que conheço têm algumas incompatibilidades de preferências (e gênios). Fora a eterna falta de tempo e espaço para encontros e ensaios... Eu falo, falo tanto que gosto de música e que sinto saudade dela, mas na verdade a saudade não se refere apenas aos palcos. É, também, saudade da constante descoberta musical presente nos ensaios e encontros. Espero que um dia eu possa formar minha "trupe delirante" de músicos que estejam dispostos a descobrir isso tudo comigo.
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