domingo, 26 de maio de 2013

Carta ao ídolo maior.

Hoje eu estou naquelas de lembrar de você. Naquelas de sentir saudade, de me orgulhar, de sentir que os olhos estão brilhando de emoção, de ouvir sua voz, de me encantar. Estou sentindo um arrepio percorrer meu corpo só de te ouvir cantar certas canções. E as lágrimas não se furtam a escorrer em determinados momentos... Eu sinto, minha cara. Eu sinto, basicamente. E sinto intensamente tudo isso. Já faz seis anos que você habita minha vida e meus pensamentos, de forma quase que onipresente, quando se fala de inspiração. Mesmo que eu tenha me inspirado em outras pessoas e tenha tido outros amores de qualquer espécie, você é sempre o meu espelho.
Podem passar os anos, podem surgir outros timbres e outros risos, mas você sempre estará lá. Na arte e na vida. E todos sabem disso, todos sabem da sua importância, para mim e para esse país tão carente e tão sedento de consciência, verdade, loucura, lucidez e talento. Ainda que eu não tenha te visto, que eu não tenha te conhecido e que não tenha vivido no seu tempo, eu te admiro profundamente. Ainda que você não mais exista fisicamente, eu sinto sua presença. Ainda que me chamem de louca, eu te amo. Afinal, levo como um ensinamento de vida algo que você mesma disse (além de milhões de outras frases igualmente tomadas como lemas): "viver é ótimo e loucura é fundamental". Cada um de nós tem sua própria loucura, não é?
Você sempre vai ser a voz do meu mundo, baixinha. Muito obrigada por ter existido.

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