Hoje eu estou naquelas de lembrar de você. Naquelas de sentir saudade, de me orgulhar, de sentir que os olhos estão brilhando de emoção, de ouvir sua voz, de me encantar. Estou sentindo um arrepio percorrer meu corpo só de te ouvir cantar certas canções. E as lágrimas não se furtam a escorrer em determinados momentos... Eu sinto, minha cara. Eu sinto, basicamente. E sinto intensamente tudo isso. Já faz seis anos que você habita minha vida e meus pensamentos, de forma quase que onipresente, quando se fala de inspiração. Mesmo que eu tenha me inspirado em outras pessoas e tenha tido outros amores de qualquer espécie, você é sempre o meu espelho.
Podem passar os anos, podem surgir outros timbres e outros risos, mas você sempre estará lá. Na arte e na vida. E todos sabem disso, todos sabem da sua importância, para mim e para esse país tão carente e tão sedento de consciência, verdade, loucura, lucidez e talento. Ainda que eu não tenha te visto, que eu não tenha te conhecido e que não tenha vivido no seu tempo, eu te admiro profundamente. Ainda que você não mais exista fisicamente, eu sinto sua presença. Ainda que me chamem de louca, eu te amo. Afinal, levo como um ensinamento de vida algo que você mesma disse (além de milhões de outras frases igualmente tomadas como lemas): "viver é ótimo e loucura é fundamental". Cada um de nós tem sua própria loucura, não é?
Você sempre vai ser a voz do meu mundo, baixinha. Muito obrigada por ter existido.
domingo, 26 de maio de 2013
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Abobrinhazinha
"Você é muito séria, Juliana."
"Você é muito utópica, Juliana."
"Você é muito chata, Juliana".
Sim, e com orgulho.
"Você é muito utópica, Juliana."
"Você é muito chata, Juliana".
Sim, e com orgulho.
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sábado, 18 de maio de 2013
Mais uma vez, mais de uma vez
Aquela velha prisão. O medo de falar algo, o medo das consequências. A pressão enorme dentro de mim pra falar, uma mão me segurando com toda a força e dizendo "não faça isso". Mesmo quando tudo indica que terei sucesso, o medo me prende e a bruxa me assombra. E vem a tristeza por mais uma vez não ter conseguido, a tristeza pela timidez. Não sei brincar disso.
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sexta-feira, 10 de maio de 2013
Nada a ver: um review de algo bem diferente.
Ou: as peripécias de Julli no mundo da instalação de ROMs em seu celular Android.
Hoje me pus a experimentar o Android 4.0, Ice Cream Sandwich, em meu celular (Sony Ericsson Live With Walkman). Sempre li internet afora que era uma atualização problemática para o aparelho, que tinha alguns bugs, que tinha coisas malfeitas, e isso me deu certo medo de instalar logo de cara. Mais tarde descobri outras questões relacionadas: havia duas compilações (a .431 e a .587), e uma era mais problemática que a outra; as pessoas que reclamavam dos problemas da atualização tinham instalado pelo programa proprietário da Sony e não tinham feito root no aparelho para eliminar os programas indesejados; havia formas de solucionar os problemas usando de conhecimento de desenvolvedor.
Passei um tempo sem ligar pra isso. Até que entrei num grupo sobre o aparelho, no Facebook, em espanhol. Lá as pessoas debatem, mostram suas modificações, dão sugestões... A curiosidade surgiu, e com ela a pulga atrás da orelha. Vi que havia um jeito certo de instalar o ICS no meu celular, sem ter tantos problemas. Orientada pelas pessoas do grupo, dediquei a minha tarde de hoje a atualizar o celular e tentar ver se era esse monstro todo que diziam. E assim o fiz. Planejava passar uma semana com ele.
Aí é que vem a novidade: não aguentei nem cinco horas. Achei tudo muito esquisito. É na versão anterior, Gingerbread, que meu celular mostra todo o seu poder. Ouvi dizer que o ICS era lento: não é lento. Mas me parece no mínimo esquisito, desengonçado, parece não encaixar direito no aparelho. É inegável que a aparência muda pra melhor, e que o celular fica usável. Mas é muito diferente. Como se o Gingerbread escorregasse sem medo num tobogã e o ICS ficasse se segurando nas paredes.
Então resolvi voltar ao meu bom e velho Gingerbread que vai continuar tendo certo suporte por mais um tempo, graças aos donos de celulares "populares". Caso seja estritamente necessário, caso o suporte ao GB suma, volto ao ICS daqui a alguns meses já com todas as armas para domá-lo e usá-lo da forma mais proveitosa possível. O problema é eu me acostumar... porque tá difícil.
Em resumo: o ICS não é esse monstro todo, mas também não é maravilhoso. Não pra mim.
Este post se refere ao ICS liberado para o Sony Ericsson Live With Walkman, e não a todas as compilações do sistema no geral.
Hoje me pus a experimentar o Android 4.0, Ice Cream Sandwich, em meu celular (Sony Ericsson Live With Walkman). Sempre li internet afora que era uma atualização problemática para o aparelho, que tinha alguns bugs, que tinha coisas malfeitas, e isso me deu certo medo de instalar logo de cara. Mais tarde descobri outras questões relacionadas: havia duas compilações (a .431 e a .587), e uma era mais problemática que a outra; as pessoas que reclamavam dos problemas da atualização tinham instalado pelo programa proprietário da Sony e não tinham feito root no aparelho para eliminar os programas indesejados; havia formas de solucionar os problemas usando de conhecimento de desenvolvedor.
Passei um tempo sem ligar pra isso. Até que entrei num grupo sobre o aparelho, no Facebook, em espanhol. Lá as pessoas debatem, mostram suas modificações, dão sugestões... A curiosidade surgiu, e com ela a pulga atrás da orelha. Vi que havia um jeito certo de instalar o ICS no meu celular, sem ter tantos problemas. Orientada pelas pessoas do grupo, dediquei a minha tarde de hoje a atualizar o celular e tentar ver se era esse monstro todo que diziam. E assim o fiz. Planejava passar uma semana com ele.
Aí é que vem a novidade: não aguentei nem cinco horas. Achei tudo muito esquisito. É na versão anterior, Gingerbread, que meu celular mostra todo o seu poder. Ouvi dizer que o ICS era lento: não é lento. Mas me parece no mínimo esquisito, desengonçado, parece não encaixar direito no aparelho. É inegável que a aparência muda pra melhor, e que o celular fica usável. Mas é muito diferente. Como se o Gingerbread escorregasse sem medo num tobogã e o ICS ficasse se segurando nas paredes.
Então resolvi voltar ao meu bom e velho Gingerbread que vai continuar tendo certo suporte por mais um tempo, graças aos donos de celulares "populares". Caso seja estritamente necessário, caso o suporte ao GB suma, volto ao ICS daqui a alguns meses já com todas as armas para domá-lo e usá-lo da forma mais proveitosa possível. O problema é eu me acostumar... porque tá difícil.
Em resumo: o ICS não é esse monstro todo, mas também não é maravilhoso. Não pra mim.
Este post se refere ao ICS liberado para o Sony Ericsson Live With Walkman, e não a todas as compilações do sistema no geral.
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sexta-feira, 3 de maio de 2013
Dois lados, né.
Você tem dois pés e acha super legal ficar com um de cada lado da calçada. De vez em quando você vai para um lado, resolve ser gentil, amigável, atrai minha atenção e eu te dou abertura. Usa fofura como isca e me mostra aquelas que no fundo eu sei que são suas reais intenções. Basta eu virar as costas, porém, e você pula para o outro lado da calçada, ri da minha cara, diz que eu sou apenas uma pobre menina querendo atenção. Não é um pouco contraditório fazer as coisas desse jeito? Por que a necessidade de usar tantas máscaras, de ter tantas amarras e pretensões? É tão difícil assim ser claro e se decidir por um lado?
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