O amor é uma coisa mais profunda que um encontro casual. É a ausência de engarrafamento. Só dura em liberdade. É meio ermo. É como uma rosa num jardim. Tantas músicas o definem com maestria, e eu só discordo de uma, aquela que diz que o amor só é bom se doer. Não. Amor que dói é abusivo, é fatal, na pior das hipóteses. Na melhor, é desilusão. É masoquista e prejudicial pensar que amor bom é aquele que dói. É um tipo de pensamento que nos faz suportar situações terríveis, sofrer todos os tipos de abuso, tudo "em nome do amor". Não. É necessário ter amor-próprio. Que o amor seja, como diz outra canção, "essas coisas muito fora de juízo", mas que o delírio e a loucura mantenham-se no âmbito do êxtase.
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