segunda-feira, 4 de agosto de 2014

O que aprendi no segundo semestre da faculdade de Jornalismo

- Jornalismo de revista pode ser um grande desafio pra quem está acostumado com o texto burocrático dos jornais. É permitido criar um pouco mais, o lead não é tão rígido... o problema é aprender a lidar com isso. Várias vezes meu texto foi tachado de "burocrático demais". A gente aprende.
- Fazer jornalismo na rua é uma maravilha. Conhecer pessoas, histórias, saber da existência de outros mundos que nunca imaginaríamos que existissem. Nesse semestre fiz matérias relacionadas a pichadores, muçulmanas e LGBTs. É muito bom descortinar realidades ocultas.
- Todas as teorias da comunicação se interligam de alguma forma, há pontes unindo todas elas. Isso pode ajudar muito na escrita de um futuro TCC.
- Um signo pode ser mil coisas: desde a sua definição mais primária de "uma coisa que representa outra coisa que não ela mesma" até algo que possui uma função ideológica, passando por outras trocentas formas.
- Falando nisso, Semiótica só é um bicho papão se você não se armar o suficiente para enfrentá-la. É necessário ter muito tempo disponível para estudar suas artimanhas e dominá-la no combate (eita). Coitada de mim no próximo semestre, se a carga teórica de Estética for assim também. O estágio se aproxima.
- Fotografar é muito amor. Conhecer as minúcias do processo, então, é melhor ainda. Poder operar uma DSLR no modo manual, saber o modus operandi para conseguir determinado efeito, "produzir sentidos" com a fotografia...
- Fazer um ensaio fotográfico documental também é uma experiência surreal. Tem um quê de jornalístico e muito de artístico. Ainda mais quando o tema do ensaio é algo que você conhece e ama (toca-discos).
- É triste e chocante perder um professor para a outra dimensão no meio do semestre. Descanse em paz, mestre Setaro.

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