Dizem que não existe inspiração quando se está feliz. A não ser para escrever besteirinhas apaixonadas. Não estou apaixonada, estou apenas contente com minha vida, então não sei bem sobre o que escrever aqui. Alguns imbecis repetem máximas do tipo "não grite sua felicidade, a inveja tem sono leve" e "quem fica expondo demais que está feliz na verdade só quer atenção". Discordo das duas. Aliás, quero mais é que todo mundo exponha seus sentimentos. E mais, qual o mal de querer atenção? Há quem diga que a felicidade exposta não é verdadeira. Discordo de novo. Mas, mais uma vez, não é por causa desses absurdos que eu não consigo escrever direito. É só pela sensação de que "tá tudo bem, não há nada a dizer".
Estou ouvindo novas músicas (velhas) - leia-se: discos do século passado que eu nunca tinha escutado antes - e fazendo coisas novas. Fissurada pelo jornalismo. Aparentemente minha intuição sobre "minha profissão" estava correta esse tempo todo. Querendo ler mais e mais, sendo a aluna exemplar que eu não fui nos três semestres de Ciências Sociais. Conhecendo gente nova. Reforçando meus velhos laços de amizade.
"Post nubila, Phoebus", diz a frase que quero tatuar um dia. Depois das nuvens, o sol. Se foram as nuvens pesadas na minha vida. ♥
Acho que isso é tudo.
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