sábado, 16 de novembro de 2013

Elisiana #1

Eu te ouço cantar. Eu nunca te vi, não te conheci, nasci bem depois de você partir. Então o que posso fazer é te ouvir cantar, é tudo que tenho.
Mas mesmo tendo só isso de você, já transbordo. Já me sinto viva, inspirada e feliz. Transbordo de orgulho e de amor pelo que você foi, pela sua obra, pelo seu jeito de cantar. Me emociono com algumas imagens e canções suas, como nunca consegui me emocionar antes. Você arrancou de mim arrepios que eu acreditava que nunca teria.
Talvez seja amor de fã. Os mais de seis anos já confirmam que não é mera paixão. Mas não é só isso... é uma ligação profunda. Seja lá o que for, eu te amo e você é minha eterna inspiração de vida.

sábado, 9 de novembro de 2013

Vento solar

Dizem que não existe inspiração quando se está feliz. A não ser para escrever besteirinhas apaixonadas. Não estou apaixonada, estou apenas contente com minha vida, então não sei bem sobre o que escrever aqui. Alguns imbecis repetem máximas do tipo "não grite sua felicidade, a inveja tem sono leve" e "quem fica expondo demais que está feliz na verdade só quer atenção". Discordo das duas. Aliás, quero mais é que todo mundo exponha seus sentimentos. E mais, qual o mal de querer atenção? Há quem diga que a felicidade exposta não é verdadeira. Discordo de novo. Mas, mais uma vez, não é por causa desses absurdos que eu não consigo escrever direito. É só pela sensação de que "tá tudo bem, não há nada a dizer".
Estou ouvindo novas músicas (velhas) - leia-se: discos do século passado que eu nunca tinha escutado antes - e fazendo coisas novas. Fissurada pelo jornalismo. Aparentemente minha intuição sobre "minha profissão" estava correta esse tempo todo. Querendo ler mais e mais, sendo a aluna exemplar que eu não fui nos três semestres de Ciências Sociais. Conhecendo gente nova. Reforçando meus velhos laços de amizade.
"Post nubila, Phoebus", diz a frase que quero tatuar um dia. Depois das nuvens, o sol. Se foram as nuvens pesadas na minha vida. ♥
Acho que isso é tudo.