"Bom, a vida vai bem, obrigada". (COSTA, Elis Regina Carvalho. 1976) Não tanto quanto eu gostaria, mas vai bem. Estou acompanhada de pessoas que me dão atenção e me compreendem o máximo que podem. Ando me estressando com umas coisas, talvez seja uma fase de transição, sei lá. Estive lendo meus tweets de 2011 e percebi que de lá pra cá pouca coisa mudou. Só deixei de ser machista e passei a pensar de outra forma em relação a várias coisas, mas continuo sentindo igual. Continuo sentindo falta da arte, continuo amando tecnologia móvel (embora tenha mudado meu sistema operacional favorito de Symbian para Android), continuo amando a Elis e me entusiasmando com mil coisas. Só espero que a mini tempestade tenha seu fim.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Verborragia muito louca
Às vezes a gente se dedica e as pessoas não retribuem. Ou retribuem à maneira delas. Esses casos são complicados porque nem sempre a gente vem com decodificador de maneiras peculiares de retribuir. Nem sempre a gente percebe as demonstrações de afeto e preocupação que estão nas entrelinhas. Às vezes a gente cansa do mundo, da vida, dessa chatice de ter que se dobrar pelos outros, de ter que ceder. A gente pode ter a impressão de que ninguém cede nada por nós... E pode ser verdade ou não. A vida é muito relativa, essa é a verdade. Relativas também são as ações e ideias das pessoas, pois nem tudo cabe em caixas predeterminadas com rótulos. As pessoas principalmente não cabem nessas caixas. E isso é especialmente importante naquelas vezes que se tenta definir o que é um "homem de verdade", o que é uma "mulher de verdade", se tal mulher é "piriguete" ou "santa", se tal homem é "tapado" ou "galinha", se uma pessoa é gay ou lésbica só por agir de determinado jeito, se alguém é louco por misturar estampas de bolinhas com flores... Todos devem ser do jeito que querem ser. Devemos ser livres para fazer nossas escolhas sem medo. Sem esquecer, porém, da responsabilidade que cada escolha traz. Mas não se deve lembrar da responsabilidade como um peso negativo capaz de te fazer querer continuar preso, e sim como um fator de decisão. Sei lá, mil loucuras.
assuntos:
pessoal,
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vida
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