Estou bem. Mas não é aquele "estou bem" que a gente responde pra encurtar a conversa quando puxam assunto no chat do facebook e a gente não quer dizer o que sente de verdade. Estou bem mesmo. E isso se deve principalmente ao ato de repensar minhas ideias, meus sentimentos, minhas ações. Me sinto estável, consigo controlar os pensamentos que podem induzir ao erro. "Mas Juliana, você não defende os sentimentos? Como pode estar agindo desse jeito?" Eu não deixei de sentir. Só não estou mais deixando que os sentimentos me destruam. (Falando desse jeito, pareço até com um grande amigo meu...) E estou destruindo todo e qualquer pensamento que possa me deixar mal. Agora essas coisas já nem passam pela minha cabeça. :)
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Dissimular (poema)
Melodramas
Insana angústia inebriante
Viver ao redor de falsos brilhantes
Sendo uma pedra de raro valor
Fascinante
Essa existência perigosa
Onde é tão audaciosa
A vontade de apenas ser
Parecer
Superfície sem conteúdo
É o que parece ser tudo
Nesse mundo que achamos conhecer.
9 jan. 2011
Insana angústia inebriante
Viver ao redor de falsos brilhantes
Sendo uma pedra de raro valor
Fascinante
Essa existência perigosa
Onde é tão audaciosa
A vontade de apenas ser
Parecer
Superfície sem conteúdo
É o que parece ser tudo
Nesse mundo que achamos conhecer.
9 jan. 2011
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Arco-íris
Seria errado eu desejar o sol
Quando me acomodei à chuva
Seria errado eu acreditar no sol
Sabendo no fundo que ainda há chuva
Quando eu não quero ver o sol
E fico desejando a chuva
E tenho medo da chuva
E fico no mormaço.
Quando me acomodei à chuva
Seria errado eu acreditar no sol
Sabendo no fundo que ainda há chuva
Quando eu não quero ver o sol
E fico desejando a chuva
E tenho medo da chuva
E fico no mormaço.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Playlistzinha: músicas difíceis de cantar
Se eu parar pra cantar essas músicas (que eu amo de paixão), é certo que vai ser difícil.
(preguiça de colocar os links...)
(preguiça de colocar os links...)
- Velho Arvoredo - Elis Regina
- Sapato Velho - Roupa Nova
- Bolero de Satã - Elis Regina
- Don't Stop Me Now - Queen
- Somebody To Love - Queen
Verborragia muito louca
Às vezes a gente se dedica e as pessoas não retribuem. Ou retribuem à maneira delas. Esses casos são complicados porque nem sempre a gente vem com decodificador de maneiras peculiares de retribuir. Nem sempre a gente percebe as demonstrações de afeto e preocupação que estão nas entrelinhas. Às vezes a gente cansa do mundo, da vida, dessa chatice de ter que se dobrar pelos outros, de ter que ceder. A gente pode ter a impressão de que ninguém cede nada por nós... E pode ser verdade ou não. A vida é muito relativa, essa é a verdade. Relativas também são as ações e ideias das pessoas, pois nem tudo cabe em caixas predeterminadas com rótulos. As pessoas principalmente não cabem nessas caixas. E isso é especialmente importante naquelas vezes que se tenta definir o que é um "homem de verdade", o que é uma "mulher de verdade", se tal mulher é "piriguete" ou "santa", se tal homem é "tapado" ou "galinha", se uma pessoa é gay ou lésbica só por agir de determinado jeito, se alguém é louco por misturar estampas de bolinhas com flores... Todos devem ser do jeito que querem ser. Devemos ser livres para fazer nossas escolhas sem medo. Sem esquecer, porém, da responsabilidade que cada escolha traz. Mas não se deve lembrar da responsabilidade como um peso negativo capaz de te fazer querer continuar preso, e sim como um fator de decisão. Sei lá, mil loucuras.
"Bom, a vida vai bem, obrigada". (COSTA, Elis Regina Carvalho. 1976) Não tanto quanto eu gostaria, mas vai bem. Estou acompanhada de pessoas que me dão atenção e me compreendem o máximo que podem. Ando me estressando com umas coisas, talvez seja uma fase de transição, sei lá. Estive lendo meus tweets de 2011 e percebi que de lá pra cá pouca coisa mudou. Só deixei de ser machista e passei a pensar de outra forma em relação a várias coisas, mas continuo sentindo igual. Continuo sentindo falta da arte, continuo amando tecnologia móvel (embora tenha mudado meu sistema operacional favorito de Symbian para Android), continuo amando a Elis e me entusiasmando com mil coisas. Só espero que a mini tempestade tenha seu fim.
assuntos:
pessoal,
verborragia,
vida
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Playlist: videogame music
Canções de trilhas sonoras de videogames. Canções que são lindas, peculiares e/ou atraentes de alguma forma. Canções que me cativaram e que podem mudar a opinião de quem acha que música de videogame não presta. Eu nunca acreditei nisso, mas nunca se sabe...
(Ordem: Nome da música - Jogo ao qual ela pertence)
A partir desse post, as playlists terão links para as músicas no Youtube.
Because I Love You - Earthbound (SNES)
Lavender Town - Pokémon Red/Blue/Yellow (GB) (muitos acham que ela dá medo, eu a adoro)
Wisdom Of The World - Mother/Earthbound Zero (NES)
Dark World - The Legend Of Zelda: A Link To The Past (SNES)
Marble Zone - Sonic The Hedgehog (Mega Drive)
Threed, Free At Last - Earthbound (SNES)
Intro - Super Mario Bros. The Lost Levels (SNES)
Great Fairy Fountain - The Legend Of Zelda: A Link To The Past (SNES)
(Ordem: Nome da música - Jogo ao qual ela pertence)
A partir desse post, as playlists terão links para as músicas no Youtube.
Because I Love You - Earthbound (SNES)
Lavender Town - Pokémon Red/Blue/Yellow (GB) (muitos acham que ela dá medo, eu a adoro)
Wisdom Of The World - Mother/Earthbound Zero (NES)
Dark World - The Legend Of Zelda: A Link To The Past (SNES)
Marble Zone - Sonic The Hedgehog (Mega Drive)
Threed, Free At Last - Earthbound (SNES)
Intro - Super Mario Bros. The Lost Levels (SNES)
Great Fairy Fountain - The Legend Of Zelda: A Link To The Past (SNES)
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Playlist de infância
Músicas que me lembram minha infância. Músicas que marcaram essa época da minha vida com caneta permanente... Que tocavam no rádio, que estavam em CDs daqui de casa. Uma playlist eclética, uma amostra do quão diversas passariam a ser minhas bases musicais.
Caixa de Bombom - Penélope
Brincar de Viver - Maria Bethânia
Just Wave Hello - Charlotte Church
The Key The Secret - Urban Cookie Collective
I'll Fly With You - Gigi D'Agostino
Reconvexo - Maria Bethânia
Borboleta - Marisa Monte
A Mentira - Rebeca Matta
A Lua - MPB-4
Aquarela - Toquinho
Lanterna dos Afogados - Paralamas do Sucesso
Only If - Enya
Babooshka - Kate Bush
Frases que me tiram do sério:
- Mas ele é homem.
- Mas você é mulher.
- Ouça no fone de ouvido.
- Fica aí vendo essas coisas no Facebook e nem sabe do que se trata.
- É só uma piada.
- Esses gays fazem tudo pra aparecer.
- Tira essa música chata daí.
- Mas você é mulher.
- Ouça no fone de ouvido.
- Fica aí vendo essas coisas no Facebook e nem sabe do que se trata.
- É só uma piada.
- Esses gays fazem tudo pra aparecer.
- Tira essa música chata daí.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
"...just trying to get it right..."
"Tem uma música que sempre que eu ouço eu me lembro de você." Foram essas as palavras que você disse naquela tarde dos tempos que havia tanta gente ao redor, mas o mundo era só nós dois. Escutei a música, achei ótima. Associá-la com a sua pessoa tornou-se inevitável, e a letra dizia tudo que estávamos vivendo, ainda que numa adaptação coerente. Vejam só, a música fala de uma crise, e nossa história ainda estava na primeira página! Eis por quê: "Vá devagar e tudo vai ficar bem, só precisamos de um pouco de paciência". Àquela altura, ainda estávamos escrevendo temerosos as primeiras linhas, dando um passo de cada vez, sem saber o que poderia vir. Apropriado. Pouco depois tudo ficou mais claro e tranquilo. "Houve um tempo no qual eu estava insegura, mas você me fez ficar a fim. Não há dúvida, você está em meu coração agora".
Ironicamente nossa história acabou por fazermos o contrário do que a nossa música dizia. Por não termos cuidado, por não termos paciência, por não termos mais esperança. Por eu ter visto as páginas da nossa história rasgadas e jogadas no chão. A canção poderia ser levada literalmente agora, tomada no sentido da recuperação da crise. Mas não foi. Não havia por que acreditar.
E o que restou foi só a lembrança amarrada à música.
Ironicamente nossa história acabou por fazermos o contrário do que a nossa música dizia. Por não termos cuidado, por não termos paciência, por não termos mais esperança. Por eu ter visto as páginas da nossa história rasgadas e jogadas no chão. A canção poderia ser levada literalmente agora, tomada no sentido da recuperação da crise. Mas não foi. Não havia por que acreditar.
E o que restou foi só a lembrança amarrada à música.
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