sexta-feira, 9 de março de 2012

verborragia de letrinhas na madrugada

Cavucando meus poucos arquivos virtuais vi que eu escrevia muito mais antigamente. Acho que era bom recomeçar a falar do que penso aqui nesse blog que provavelmente vou excluir e me perguntar por que excluí sem fazer backup algum antes. É o eterno ciclo de Julli.
São mais de 01h30min e eu certamente já deveria estar dormindo. Em vez disso fico aqui olhando para esse monitor, sem muito sono, tentando driblar algumas paranoias que vez por outra têm me consumido. Fico aqui olhando a mediocridade das pessoas, como eu fazia aos 13 anos. A diferença é que hoje já não tento dar lição de moral nem posar de boazinha/intelectual diante dos comportamentos das pessoas. Atualmente acho que isso é coisa de pseudo, e pseudo é algo que eu não quero ser de jeito nenhum. Mas o que é ser pseudo? Pseudo é um prefixo que significa "falso", e eu o uso assim sem acompanhamento para designar as pessoas que forçam comportamentos e atitudes. Que tentam parecer algo, que na maioria das vezes se acham inteligentíssimas, que curtem Legião Urbana e se acham revolucionários. Conheço muitos assim e fico feliz por não ter me tornado um deles, do contrário estaria sentada na roda de violão cantando "não aceite o chip" no meio do intervalo do colégio. Não vou listar todas as atitudes de pseudo aqui por motivos de preguiça e também porque estaria sendo chata. Eu estaria incorrendo nos mesmos erros de antes.
Andei conversando novamente sobre música com um amigo meu. Amigo este que me acompanhou musicalmente nos anos escolares e que, espero, continuará fazendo experiências musicais despretensiosas comigo nos anos pós-escolares. Senti novamente saudades daquilo que tanto gosto, que é cantar. Ainda mais agora que saí da crise existencial vocal que estava vivendo. A lição que tirei dessa crise foi: não mande uma gravação ruim pra ser avaliada por pianistas. Enfim, estou bem e com vontade de fazer música. Um cantor não se sustenta a cappella, e é por isso que nada foi concretizado ainda, mas espero que tudo fique bem.
Tudo vai ficar bem. É o que eu venho pensando para acalmar minhas paranoias sem motivo. Alguns usam essa frase como uma forma de amenizar uma dor e um medo que existem e que não deviam ser ignorados. Não é o meu caso: estou atenuando uma dor que não existe. Tudo vai passar, diz a tatuagem da cantora. E não há motivos palpáveis para se preocupar. No final a gente descobre que o fruto é mais doce do que se imaginava. Sei lá. Tanta coisa mudando, eu descobrindo mil possibilidades e com medo de pelo menos quinhentas. Mas uma hora dessas "eu me jogo, eu quero, eu vou".
Boa noite, boa sorte.

Um comentário:

  1. Meu bem, QUEIRA, SE JOGUE E VÁ. A beleza está em você. Que as coisas que você acredita se case com todas as manifestações culturais que você ame, tudo isso nos trará um fruto lindo, que será a sua arte. O mundo inteiro precisa ouvir o que você tem a cantar, Juju!

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