domingo, 28 de abril de 2013

Mini verborragia do amor pelos amigos

Quando enfim há uma brecha nas agendas cheias... quando a vida de adulto dá espaço para respirar... Os amigos se encontram e as melhores coisas do mundo acontecem. Tive um dos melhores finais de semana com duas das pessoas que mais amo nesse mundo. Pude reafirmar a importância da amizade, pude lembrar que existem laços fortes e verdadeiros nesse momento de falsos brilhantes e coisas que se desmancham no ar. É no meio da trollagem, dos risos, da loucura, das confidências, das lágrimas, que nós nos entendemos. ♥

domingo, 21 de abril de 2013

Placebo

Eu particularmente não entendo uma mania que muita gente tem de terminar um namoro e já partir pra outro.  Isso tudo é medo de sofrer? Considero isso a representação mais clara do pragmatismo pseudo-racional da atualidade. Sofrer, sentir, se entristecer, pra quê? Coisa do passado, perda de tempo. O que importa mesmo é tentar pôr um curativo (placebo) em cima da ferida do final recente. Não importa que você diga que ama seu novo parceiro e à noite chore pelo que foi embora: o que importa é mostrar pro mundo que você não sofre. O que importa é manter a máscara do sorriso pra não parecer fraco. Acho isso deprimente...

sábado, 20 de abril de 2013

A bruxa que assombra a menina-mulher azul

E eu continuo acreditando. Continuo esperando das pessoas aquilo que elas não podem ou não querem dar. Continuo achando que há uma esperança, que o mundo pode ser diferente, que podem encontrar brechas no meio da agenda corrida. Continuo pensando que as pessoas não devem ser tão idiotas assim, que estão sendo apenas guiadas pela mentalidade comum. Continuo quebrando a cara, mas por que eu não desisto? Não sei. Acho que é por culpa da minha criança interior. Aquela que acha importante acreditar no que há de bom no mundo. Não posso, não devo, não quero viver como toda essa gente insiste em viver: não quero viver caçando um espaço pra respirar, não quero adiar o que deveria ser importante, não quero priorizar coisas descartáveis, não quero medir a vida dos outros com a minha régua, não quero ser injusta. E não posso, realmente não posso aceitar sossegada qualquer sacanagem ser coisa normal. Chega uma hora que a gente cansa de engolir em seco... Mas a gente cansa, chora, esperneia e depois tem que tentar lidar com isso tudo de novo. Com a indiferença, com a ignorância, com a arrogância, com o prazer em humilhar. Isso é ser adulto, pelo que dizem.

"O solidário não quer solidão".
Que a menina me dê a mão agora que a tristeza me alcança.